Exploração na <i>Vimeca</i>
A célula do PCP na transportadora Vimeca fez sair um comunicado onde lança «alguns esclarecimentos sobre a exploração dos trabalhadores» da empresa. Segundo a organização partidária, o patronato da Vimeca respondeu a um comunicado anterior da célula, reconhecendo a obtenção, em 2007, de lucros de quase 4 milhões de euros. Justificando, porém, que esses lucros foram gastos na renovação da frota.
Para os comunistas, este argumento não colhe, já que «lucros desta grandeza numa empresa com menos de 600 trabalhadores são sempre um sinal claro de uma intensa exploração do factor trabalho». Confessando desconhecerem os pormenores dos gastos da empresa na renovação da frota, o PCP considera que isso não é importante «na hora de falar de salários». O importante, garante a célula, é que em 2007 «o patronato aumentou o seu capital em quase 4 milhões de euros à custa de uma intensa exploração dos trabalhadores da empresa».
Recentemente, o patronato da Vimeca anunciou que o aumento salarial que quer impor representa 319.604 euros de acréscimo em relação às despesas. A ser verdade, destaca a célula do Partido, «trata-se apenas de um aumento de 2,8 por cento dos custos com pessoal relativamente a 2007», num país em que a inflação homóloga é já de 3,4 por cento, não contando com os aumentos muito superiores de bens essenciais às famílias trabalhadoras, como a alimentação ou a habitação. Ou seja, trata-se de uma «escandalosa redução do salário real».
Esta redução torna-se ainda mais chocante numa empresa com lucros desta dimensão e que se prepara para os aumentar este ano, com sucessivos aumentos de preços a que vende os seus serviços. Aumentos esses compensam, largamente, o crescimento do preço dos combustíveis.
Assim, os comunistas consideram que os trabalhadores da Vimeca têm todas as razões para exigir aumentos salariais dignos já em 2008. E, reafirmam, «o patronato pode pagá-los»! Na Assembleia da República, o grupo parlamentar do PCP entregou um conjunto de requerimentos sobre as condições de trabalho na empresa.
Para os comunistas, este argumento não colhe, já que «lucros desta grandeza numa empresa com menos de 600 trabalhadores são sempre um sinal claro de uma intensa exploração do factor trabalho». Confessando desconhecerem os pormenores dos gastos da empresa na renovação da frota, o PCP considera que isso não é importante «na hora de falar de salários». O importante, garante a célula, é que em 2007 «o patronato aumentou o seu capital em quase 4 milhões de euros à custa de uma intensa exploração dos trabalhadores da empresa».
Recentemente, o patronato da Vimeca anunciou que o aumento salarial que quer impor representa 319.604 euros de acréscimo em relação às despesas. A ser verdade, destaca a célula do Partido, «trata-se apenas de um aumento de 2,8 por cento dos custos com pessoal relativamente a 2007», num país em que a inflação homóloga é já de 3,4 por cento, não contando com os aumentos muito superiores de bens essenciais às famílias trabalhadoras, como a alimentação ou a habitação. Ou seja, trata-se de uma «escandalosa redução do salário real».
Esta redução torna-se ainda mais chocante numa empresa com lucros desta dimensão e que se prepara para os aumentar este ano, com sucessivos aumentos de preços a que vende os seus serviços. Aumentos esses compensam, largamente, o crescimento do preço dos combustíveis.
Assim, os comunistas consideram que os trabalhadores da Vimeca têm todas as razões para exigir aumentos salariais dignos já em 2008. E, reafirmam, «o patronato pode pagá-los»! Na Assembleia da República, o grupo parlamentar do PCP entregou um conjunto de requerimentos sobre as condições de trabalho na empresa.